Na terça-feira, 14 de janeiro, às 12 horas, o CEB inaugura a exposição “Caretas de Maragogipe”, do fotógrafo brasileiro João Farkas. A exposição é parte do programa de Residência Artística de Fotografia 2024, e trata-se de um ensaio fotográfico sobre o tradicional carnaval da cidade de Maragogipe (Brahia, Brasil).
A exposição poderá ser visitada na sala de exposições do Palácio de Maldonado (Plaza de San Benito, 1) até 14 de fevereiro, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 14h00, e de segunda a quinta-feira, de 18h00 às 20h00. A entrada é livre.
Sobre a exposição
O ensaio fotográfico “Caretas de Maragogipe” traz a Salamanca um dos carnavais mais tradicionais do Brasil, o carnaval de Maragogipe, representado pelos “Caretas”. O ensaio foi sendo construído ao longo dos três anos que o fotógrafo passou visitando o carnaval da localidade. Empregando a técnica do retrato, João Farkas registra um mundo de luzes e cores por meio de um intrigante jogo de “ocultamento e descoberta” dos personagens mascarados. Nas palavras do fotógrafo, “[o ensaio] é um registro da arte de um povo que sabe resistir, sabe ser criativo, sabe ser alegre, mesmo na adversidade”.
O fotógrafo
João Farkas (1955) nasceu e vive em São Paulo. Entre 1980 e 1981, em Nova York (Estados Unidos), estudou fotografia no International Center of Photography (ICP) e na School of Visual Arts. Foi correspondente fotográfico para as revistas Veja e Isto é. Foi editor de fotografia da revista Isto é entre 1981 e 1985. Participou de mais de 40 exposições individuais e coletivas nos principais museus e galerias nacionais e internacionais. Seu trabalho faz parte dos acervos do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP, São Paulo), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM, São Paulo), Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM, Bahia), Museu de Arte do Rio (MAR, Rio de Janeiro), Maison Europeénne de Photographie, International Center of Photography, Tulane University, Instituto Figueiredo Ferraz, SESC-SP etc.
Publicou os livros de fotografia Amazônia Ocupada (Edições Sesc, 2016), Trancoso (Cobogó, 2016), Nativos e biribandos: memórias de Trancoso (Do Autor, 2015), Caretas de Maragogipe (WMF – Coedição, 2018), Pantanal (Edições Sesc, 2020), Uma visão sobre Goiás (AFS Empreendimentos, 2024) e Enquanto há tempo (Instituto Olga Kos, 2024). Além disso, está trabalhando no livro Costa Norte, que será lançado em 2025.
Seu trabalho-documento Retratos da ocupação da Amazônia recebeu o Prêmio Vitae e o Prêmio Aberje em 1988.
Foi diretor e codiretor dos filmes documentários: Olhar a Amazônia, O homem que salvou o mundo e São Paulo, Cidade Segregada.
Farkas é representado pelas galerias Paulo Darzé, Marcelo Guarnieri e Galeria Zielinsky em Barcelona. Seu trabalho sobre o carnaval é a inspiração central do Museu Casa do Carnaval em Salvador, na Bahia.
Seu trabalho, Trancoso deu origem a um memorial da vila de Trancoso no litoral baiano.