Em 2014, o CEB lançou a primeira edição do programa de Residência Artística de Fotografia para selecionar projetos expositivos relacionados com a cultura brasileira. Ao longo desses dez anos, foram selecionados mais de cinquenta mostras fotográficas, que retratam diversos aspectos da realidade social, cultural e a natureza brasileira.
Com cada exposição e através da qualidade estética, buscamos a expressão de um olhar único, crítico e inovador em relação à realidade brasileira, pautado sempre pelo respeito à dignidade humana, diversidade social e de gênero.
Na edição de 2024, o programa recebeu mais de 70 projetos fotográficos, entre os quais foram selecionados cinco:
Amazonia invisível, de Ricardo Martinelli.
Com mais de 30 fotografias, a proposta tem como objetivo apresentar as cavernas e grutas da região amazônica brasileira, mais especificamente, nos estados do Pará e Amazonas (Brasil).
Kuarup na aldeia Yapiuku – Etnia Mehinako, de Alekson Lacerda.
As fotografias reunidas nesse projeto retratam os preparativos e a celebração do Kuarup na aldeia Yapiuku, da etnia Mehinako. O Kuarup é um dos mais emblemáticos rituais fúnebres para as etnias indígenas do Alto Xingu, no Mato Grosso (Brasil).
Brasil negro, Brasil indígena: fotografia experimental decolonial, de Ruth Sousa, Narmada Sugasti, Antônio Joffily, Thales Lima e Atila Regiani.
A exposição apresenta obra de cinco fotógrafos experimentais que, por meio de técnicas fotográficas diversas, trazem temas como a cultura indígena, afro-brasileira, além de elementos típicos da fauna e flora do país.
Turi, de ARFOC-SP.
Trata-se de uma exposição coletiva, com imagens de 13 repórteres fotográficos da Associação de Repórteres e Cinematográficos no estado de São Paulo (Brasil), sobre os focos de incêndios florestais que estão destruindo os biomas brasileiros, mais especificamente na região amazônica e pantanal, alertando para suas graves consequências ambientais e sociais.
Caretas de Maragogipe, de João Farkas.
Este ensaio fotográfico registra os Caretas do carnaval de Maragogipe (Bahia, Brasil), que são modelos com duas orelhas, um nariz, os olhos e a boca, numa infinidade de cores e padrões estéticos. Com mais de 20 retratos, o fotógrafo transmite a força da criatividade e da cultura popular brasileira.
O calendário das exposições será divulgado proximamente.